A cultura de grãos no Brasil

É impossível falar do agronegócio brasileiro sem fazer referência à cultura de grãos, um dos maiores ramos produtivos do setor atualmente. Culturas como a da soja, trigo e milho têm presença marcante nos índices agrícolas do país. Competindo a posição de maior produtor de grãos do mundo com países como Estados Unidos e China, a exportação de grãos do Brasil vem crescendo a cada ano, e em 2019, ganhou o título de maior exportador de milho. Além de uma grande importância dentro do cenário de exportação mundial, o produto também se transformou no principal insumo para a produção de aves e suínos, além de sua importância na alimentação do povo brasileiro.

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Além do milho, a soja também é uma das principais fontes de renda do país e dos produtores rurais, liderando o ranking de produtos mais exportados há mais de 20 anos. Nos últimos anos a cultura vem ganhando ainda mais espaço, principalmente por conta da rentabilidade quase garantida das lavouras. Do total produzido, 93% é destinado para o processamento do complexo soja e 7% para outros produtos, como cosméticos, indústria farmacêutica, adubação, plásticos, revestimentos e outros.

Como toda cultura e produção do agronegócio, o sucesso do plantio no Brasil tem uma relação direta com a logística necessária para a venda e distribuição do produto. Outro dado essencial, é claro, é a área de cultivo. As culturas de grãos costumam ocupar espaços largos, que possibilita colheitas mais rentáveis, além da larga escala aos números de plantio e colheita. Em 2020 a estimativa da Conab no início do ano era de 251,9 milhões de toneladas de grãos produzidas, representando um crescimento de quase 10 milhões de toneladas em relação à temporada passada, mesmo com os problemas climáticos registrados no Sul do país.

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