
A estiagem no inverno é uma das grandes preocupações para muitos produtores rurais, podendo comprometer a safra e trazer prejuízos ao setor. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), a redução de chuvas que atingiu o estado do Paraná neste ano afetou a produção das culturas como a soja, o milho e o feijão.
Esse fenômeno climático tem como principal consequência a falta de chuva por períodos prolongados, ocorrendo de forma sazonal. Por conta da falta de água, a prioridade de abastecimento passa a ser manual, comprometendo a agropecuária e outros serviços.
De acordo com o Deral, alguns produtores realizaram o plantio no pó, com a expectativa de que a chuva viria logo em seguia, enquanto outros ainda aguardam um volume de chuva considerável para poder realizar o plantio. As maiores dificuldades começaram a ser observadas em março e se estenderam para abril. Além da falta de umidade no solo para o bom desenvolvimento do plantio, esse défict também ocasionou a falta de água para consumo humano e animal em várias localidades do estado.
A região sudeste também apresentou sinais da concretização desse problema, uma vez que o Cantareira (principal reservatório que abastece a capital paulista) está semelhante ao que precipitou a histórica crise hídrica de 2014 e 2015. O índice ainda é considerado bom, contudo, conforme lembram especialistas, o inverno é justamente o período de seca na região. Com ar seco, estiagem prolongada e o vento calmo, são favorecidas as possibilidades de bruma ou fumaça de queimadas que poluem o ar.
A boa notícia é que após enfrentar um grande período de estiagem e enfrentar problemas no plantio da soja e também do milho safrinha no Paraná, as chuvas que ocorreram principalmente durante a primeira quinzena de junho iniciaram na região ao processo de recuperação do solo, podendo se observar volumes de umidade que ficam entre 55 e 60 centímetros.
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