
A produção agrícola no Brasil está em alta, impulsionada pela alta nos valores de exportação e pelo clima favorável nos últimos meses, O Paraná e o Rio Grande do Sul também seguem esta tendência. Segundo da-dos do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a safra de grãos 2020/2021 do estado paranaense poderá chegar até 42 milhões de toneladas, volume 3% maior do que o ciclo passado.
A safra de inverno já aponta estimativas de 4,5 milhões de toneladas em 1,4 milhão de hectares. Essa alta vem impulsionada pela grande expectativa de produção de trigo, que pode chegar até 3,8 milhões de tonela-das. A soja, apesar da produção 3% inferior ao ciclo 2019/20, obteve boa rentabilidade, favorecida pelo câmbio e o volume de exportações.
Um dos recordes de produção é esperada pela segunda safra do milho, chamada de "Milho Safrinha", cuja safra poderá oferecer um volume de 13,4 milhões de toneladas, 12% a mais do que no ciclo anterior. A esti-mativa de área plantada também será recorde, de aproximadamente 2,4 milhões de hectares, 3% a mais em relação à safra anterior.
Segundo especialistas do Departamento de Economia Rural, os preços também estão satisfatórios para os produtores, que estão otimistas para os resultados deste ano.
Já o Rio Grande do Sul espera uma produção de grãos de 24,6 milhões de toneladas na safra 2020/2021, 59,24% a mais do que na safra 2019/2020. Destaque para a soja, que estima crescimento de 80,02%, chegan-do em até 20,2 milhões de toneladas na atual safra. Os dados são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Emater/RS-Ascar.
A agricultura do Sul do Brasil tem se destacado em muitas culturas, aquecendo o mercado e gerando receita para os estados. Com os maiores volumes de plantação, muitos agricultores estão reforçando seus maquiná-rios para suprir as demandas e, especialmente na segunda safra do milho, o emprego de colheitadeiras se in-tensifica.
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